Presidente LULA mais popular da história brasileira lidera o seu mandato mais impopular?"
Presidente LULA mais popular da história brasileira lidera o seu mandato mais impopular?"
06 Mar
Popularidade e impopularidade de presidentes brasileiros
Por que o presidente mais popular da história brasileira lidera o seu mandato mais impopular?
A popularidade de um presidente pode variar ao longo do tempo devido a uma série de fatores, incluindo condições econômicas, políticas públicas, escândalos, crises e a percepção pública de sua administração.
No caso do Brasil, é importante considerar o contexto específico do mandato em questão.
Se estamos falando de Luiz Inácio Lula da Silva, ele é frequentemente considerado um dos presidentes mais populares da história recente do Brasil, especialmente devido ao seu primeiro mandato (2003-2006) e ao início do seu segundo mandato (2007-2010). Durante esse período,
Lula implementou programas sociais como o Bolsa Família, que ajudaram a reduzir a pobreza e a desigualdade, contribuindo para sua alta aprovação
.No entanto, se estamos nos referindo a um mandato mais recente ou a outro presidente, a impopularidade pode ser atribuída a diversos fatores, como:
Crise Econômica: Dificuldades econômicas, como recessão, desemprego e inflação, podem levar a uma queda na popularidade de um presidente.
Escândalos de Corrupção: Revelações de corrupção ou má gestão podem abalar a confiança do público no governo.
Políticas Impopulares: Decisões controversas ou impopulares, como reformas trabalhistas, previdenciárias ou cortes em programas sociais, podem gerar descontentamento.
Crises Políticas e Institucionais: Conflitos com outros poderes, como o Legislativo e o Judiciário, ou crises políticas internas, podem afetar a imagem do presidente.
Pandemia e Saúde Pública: A gestão de crises de saúde pública, como a pandemia de COVID-19, pode impactar significativamente a popularidade de um líder, dependendo de como a situação é manejada.
Expectativas Não Atendidas: Quando as expectativas criadas durante a campanha eleitoral não são cumpridas, os eleitores podem ficar desiludidos.
Polarização Política: Em um ambiente altamente polarizado, a oposição pode intensificar críticas e mobilizar a opinião pública contra o governo.
Para entender por que um presidente popular pode estar liderando um mandato impopular, é essencial analisar o contexto político, econômico e social do período em questão, bem como as ações e decisões tomadas pelo governo
.......fevereiro de 2025 revelou que apenas 24% dos entrevistados consideram a gestão do governo ótima ou boa, uma queda de 11% em relação ao levantamento realizado em dezembro de 2024, quando a aprovação do governo ficou em 35%. Já a reprovação foi de 34% para 41%.
Outros 32% consideram o governo regular e 2% não souberam ou não quiseram opinar.
Os números serviram de combustível para que a imprensa aliada ao mercado e setores da oposição iniciassem uma estratégia de desgaste do atual governo, fundamentalmente do presidente da República, buscando antecipar o debate eleitoral de 2026.
Na avaliação as dificuldades de imagem enfrentadas pelo governo não se explicam por um único fator, mas por um conjunto de novos elementos na correlação de forças da disputa política no país.
“É um governo que está sob cerco do centro na Câmara dos Deputados, com uma oposição histriônica, com capacidade de chamar atenção e de criar factoides”, avalia.
“Então eu acho que isso também dificulta o governo aprovar projetos que poderiam ter impacto positivo, como a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil reais, por exemplo”, completa.
“O problema é que a estratégia é rigorosamente a mesma [dos primeiros mandatos] e os tempos mudaram, e aí talvez resida um erro grave de avaliação do governo.
Porque nos dois primeiros governos do presidente Lula e nos governos da Dilma [Rousseff], existia uma relação com o Congresso que não estava mediada pelo sequestro do orçamento.
O orçamento era manejado pelo Executivo, não havia as emendas impositivas”, analisa Medeiros
.Portanto, segue o cientista, “a composição do Executivo, a oferta de ministérios para aliados e a liberação de emendas, que era uma prerrogativa do Executivo, era uma arma muito potente para forjar alianças. Agora, o governo já não tem essa arma, porque boa parte do orçamento está nas mãos do Congresso Nacional, seja pela via das emendas impositivas, seja por esses mecanismos que foram criados nos últimos anos, como as emendas Pix, o orçamento secreto etc”
Chama a atenção para uma mudança no perfil do eleitorado brasileiro, cada vez mais aderente às ideias da “nova direita” brasileira. “
O eleitorado brasileiro não é mais o eleitorado de centro-esquerda”, atesta a pesquisadora. “Então o Lula derrotou o Bolsonaro, mas não derrotou a direita.
E esse é um governo, do meu ponto de vista, que tem que ter um equilíbrio muito tênue porque precisa falar com seu eleitor de esquerda, mas também precisa falar com quem não é de esquerda e que votou nele.FICA MUITO DEFICIL AGRADAR A 2 SENHORES O FRACASSO PODERA DEIXAR RASTRO,,