Rússia acusa Ucrânia de produzir armas biológicas em reunião do Conselho de Segurança da ONU
Rússia acusa Ucrânia de produzir armas biológicas em reunião do Conselho de Segurança da ONU
11 Mar
11Mar
Rússia acusa Ucrânia de produzir armas biológicas em reunião do Conselho de Segurança da ONU
Embaixador russo afirma que pássaros e morcegos poderiam ser utilizados pelo rival para espalhar patógenos
A reunião do Conselho de Segurança da Nações Unidas (CSNU) foi marcada, nesta quinta-feira (11), por trocas de acusações entre Rússia e Ucrânia. O encontro foi convocado por Moscou por conta das denúncias de que existiriam armas químicas e biológicas sendo desenvolvidas em laboratórios ucranianos.
O embaixador russo na ONU, Vasily Nebenzya, disse que pássaros e morcegos poderiam ser utilizados para espalhar patógenos.De acordo com Moscou, os Estados Unidos ajudam a Ucrânia no desenvolvimento dessas armas biológicas. A Casa Branca nega que esteja operando laboratórios de armas biológicas no país europeu.A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, rejeitou as acusações e disse que é a Rússia quem planeja simular um ataque biológico falso para justificar operações militares."A Rússia tem o histórico de acusar países de cometerem violações que ela mesmo está cometendo", afirmou. "E acreditamos fortemente que a Rússia – que há anos apoia o regime de Bashar Al Assad, que usa armas químicas da Síria – também planeja usar armas do tipo na Ucrânia".
A que medidas similares serão adotadas pelos países do G7.O G7 é uma organização que reúne os países com o maior produto interno bruto (PIB) do mundo e conta com a presença de Estados Unidos, Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido.“Vamos tomar medidas para negar o status de 'nação mais favorecida', que significa que dois países concordam em fazer negócios entre eles nos melhores termos possíveis, com menos barreiras e com mais comércio, maior volume de importações.
Quando a Rússia perder esse tipo de status, ficará mais difícil fazer negócio com os Estados Unidos e também com outros países que representam a metade da economia global”, afirmou Biden.
O presidente dos EUA ainda destacou que atuará para impedir que os russos liderem "instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras".
Biden, todavia, descartou um envolvimento militar direto porque uma confrontação entre Rússia e Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) "seria a terceira guerra mundial”.Segundo levantamento feito pelo Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) nesta sexta (11), a guerra entre Rússia e Ucrânia já resultou em 2,5 milhões de refugiados. A maior parte dessas pessoas, quase 1,5 milhão, fugiu para a Polônia.